terça-feira, 23 de novembro de 2010

18 anos e sofá não combinam

Quando se faz 18 anos, sempre vêm aqueles votos de parabéns bem clichês acompanhados daquela frase: “Juízo heim, agora você já pode ser preso!”. Como se não bastasse outras inquietações, a vida te dá o melhor presente de todos. Sem o cuidado de embrulhar num papel bem bonito, é jogado nos teus braços um “E agora? O que você vai fazer?”. Isso serve pra escolha da faculdade, decisão de arrumar um emprego e trocar a bicicleta por um carro. É bem comum ficar no sofá de casa esperando seus pais decidirem por você praticamente tudo.
Com essa idade tão ilustre, com as mesmas indagações (que hoje parecem juvenis demais) e o fato de não saber qual profissão seguir, a nossa agente de viagens Raquel Hrabal mal sentou no sofá e decidiu viajar. Uma escolha sensata para alguém que já tinha feito oito anos de curso de inglês e só faltava a experiência de viver no exterior. Com um visto de turista, mil dólares americanos no bolso e só uma passagem de volta, a gaúcha comprou um curso de dois meses em Auckland, Nova Zelândia, e já no primeiro mês conseguiu um emprego e um curso de bartender, o que lhe rendeu uma permissão de trabalho.
Como todo intercâmbio, o estudo e o trabalho não são só as maiores prioridades, ainda mais quando o destino escolhido possui umas das mais exóticas paisagens do mundo, que servem de base para esportes radicais (como o bungy jump, por exemplo). Raquel confessa que viajou muito e acabou até comprando um carro, já que a carteira de habilitação (CNH) é válida por um ano de permissão para dirigir na Nova Zelândia. Após um ano em Auckland, a ex-intercambista se mudou para a ilha sul em busca de novas experiências. Lá, trabalhou em uma plantação de uvas em Blenheim, por quatro meses. Depois desse tempo, Raquel teve vontade de voltar para Auckland, então começou a juntar dinheiro. Trabalhou em um salão de bronzeamento e ganhava 15 dólares por hora, pois já tinha o visto para trabalho e proficiência no idioma.
Sobre outras experiências, Raquel conta que em terras neozelandesas não existe tanto preconceito como no Brasil, e como exemplo disso, conta que trabalhou com uma guria branca e loiríssima, que usava batom vermelho forte e vários piercings no rosto - um perfil não muito bem visto por aqui. Tatuagens não são problemas também, já que os maoris possuem várias espalhadas pelo corpo e rosto. Você não trabalha pela sua aparência, e sim por sua competência.
Tauranga, Piha, Hamilton, Queenstown, Christ Church, Blenheim, Wellington… são lugares que visitei e valem à pena”, diz a gaúcha, que além de dois anos morando na Nova Zelândia, viveu mais outros em diversos países, mas isso já é outra história para outro post. Na Conexão Nova Zelândia, competência e simpatia têm nome e sobrenome. Raquel Hrabal nunca teve um visto negado, e manda em média cinco alunos por mês para a capital mundial dos esportes radicais. Com um carisma incrível, inglês impecável e conhecimento no que faz, a agente de viagens está sempre pronta para tirar dúvidas e resolver problemas de seus clientes com o bom humor de alguém que conheceu o mundo e viveu coisas que só um intercâmbio proporciona.
E você? Ainda está carregando a indecisão do que fazer da vida nas costas? Entre em contato com a Raquel e converse com quem já viveu cinco anos fora e correu atrás de seus objetivos. Adicione no MSN conexaonovazelandia@hotmail.com

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